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Localizada em uma pequena área residencial, com apenas algumas casas eleitas para desfrutar desta maravilhosa vista, esta residência se encontra em um vale, em meio a uma cadeia de montanhas, podendo desfrutar da bela paisagem verdejante que circunda toda a região ao seu redor.
Projetada pelo escritório Eiland, ela não se fixa em nenhum estilo específico e, exatamente por este motivo, é capaz de apresentar uma grande multiplicidade de formas e soluções em duas diversas fachadas e até mesmo em seu interior. Sem tirar do primeiro plano, da primeira necessidade, a vontade de mostrar um trabalho alinhado com as tendências contemporâneas e com as linhas projetuais em voga ao redor do mundo, os seus projetistas não perdem de vista as arquiteturas clássicas de montanhas e regiões onde a madeira predomina como material de construção de fácil obtenção e de resultados expressivos. Desta maneira, a simbiose aqui criada é elevado quase ao nível da perfeição, tornando esta maravilhosa casa um reduto de paz e tranquilidade, bem como de meditação e convivência pacífica com a natureza que a circunda.
É um exemplar que pode até mesmo nos arriscar a chamar de único em sua beleza singela e em sua maneira de explorar o ambiente externo se abrir mão do conforto das comodidades modernos!
A fachada desta bela casa é uma singela maneira de dizer não precisamos de milhões de detalhes e luzes para mostrar beleza
. E não precisam mesmo! Pois esta fachada com elementos simples e beiral generoso aposta na junção e composição objetiva, sem tentativa de truques ou artifícios que tenta enganar os olhos. É uma casa relativamente isolada, com grande área livre ao seu redor, propiciando uma vida confortável para as crianças da família que ali se instalar. Uma casa feita para se desfrutar tanto de seu interior quanto de seu exterior.
Se na fachada frontal o cinza predomina, na fachada lateral apenas uma faixa desta cor permanece acima do painel de madeira que é colocado nesta face. Este contraste é extremamente bem-vindo, principalmente ao envolver as esquadrias brancas (as quais permanecem as mesmas em todas as fachadas, trazendo unidade mesmo na diferença). A luz natural é convidada a entrar por suas aberturas e ela se mostra extremamente simpática para com a vista do lado de fora, não negando-a, mas sim se aproveitando de sua beleza.
Seu interior pode ser resumido na escolha de materiais, cores e texturas que encontramos na fachada anteriormente mostrada. O que predomina é definitivamente o branco e a madeira. O próprio forro, exposto sem censura em toda sua beleza, deixa as vigas e contra-vigas aparecendo de maneira a criar um sentido na vista e alargar o ambiente em seu eixo. Um pequeno mezanino faz o espaço crescer em área e proporciona um delicioso ambiente para leitura através da luz natural que por ali entra.
Ao contrário do grande salão com mezanino que mostramos anteriormente, essa pequena e singela sala de estar não segrega a madeira da cor branca, ela as une! As vigas e contra vigas do forro continuam a aparecer e dão o toque de linearidade necessário para que o ambiente também se expanda em seu eixo, mas a madeira branca, juntamente, é claro, com os móveis e esquadrias na mesma, cor criam um senso de unidade extremamente interessante, o qual só entra em (necessário) contraste com o piso de madeira escura laminada e com o tapete em leves tons quentes.
Quando chegamos ao quarto do casa temos uma surpresa. O branco da sala de estar está aqui presente, mas sem a profusão de detalhes que antes havia.As contínuas e repetidas vigas dos dois ambientes anteriores são substituídas por uma única viga dupla exposta em triângulo sobre a cama do casal. Até mesmo a cor do lamina de madeira no piso é mais clara, os tons mais sutis. Um ambiente extremamente clean é criado e a beleza nasce exatamente do minimalismo com que o espaço é tratado.
Contrastando fortemente com a fachada frontal e com a fachada lateral, a fachada traseira ganha altura para que o quarto do casal possa nascer e se utiliza do branco e da madeira para remeter ao resto da casa, mesmo mantendo uma pequena cobertura cinza que dialoga com a fachada frontal. Talvez mais importante do que a fachada traseira seja o espaço que existe nos fundo do terreno, perfeito para a reunião de amigos e familiares, fazendo com que a natureza ao redor da residência possa ser compartilhada com os entes queridos.
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