10 cidades excelentes para se viver no Brasil (com dados e estatísticas)

Patricia Smaniotto – homify Patricia Smaniotto – homify
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Qualidade de vida é algo que todo mundo quer ter. A cidade em que se mora tem um papel muito relevante nisso, mas é bastante difícil encontrar listas confiáveis que apresentem um ranking das melhores cidades no Brasil. Uma das que merecem mais confiança é o índice de desenvolvimento humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, o mais recente IDH dos municípios (IDHM) foi levantado em uma parceria da ONU com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro. O indicador vai de 0 a 1, sendo que os números mais próximos a 1 são os com melhores desempenhos quando se considera educação, renda e expectativa de vida. Embora não avalie propriamente a qualidade de vida, o IDHM sugere fortemente que os municípios mais bem colocados são os melhores para se viver. Apresentamos a seguir 10 das 15 primeiras cidades bem posicionadas neste ranking.

3. Balneário Camboriú (SC)

Também localizada no Estado de Santa Catarina, Balneário Camboriú partilha com a capital a herança açoriana, as manifestações tradicionais e a culinária particular, assim como uma vida noturna importante e muita atividade esportiva. O município conta com 124.557 habitantes (estimativa do IBGE para 2014), mas o intenso turismo vindo do Paraná, Rio Grande do Sul, Argentina, Uruguai e Chile dobra a população durante a temporada de verão. A qualidade de vida de Balneário Camboriú é atestada pelo seu IDH total de 0,845, cujo resultado vem dos altos índices de educação (0,789), renda (0,854) e longevidade (0,894) e a situa em quarto lugar no ranking. Com uma das mais altas densidades de edificações do país, a cidade conta com projetos de residência como este do Peters Studio de Arquitetura.

7. Brasília (DF)

A capital do Brasil também está na lista da ONU, onde aparece na nona posição e com pontuação de 0,824, com 0,742 em educação, 0,863 em renda e 0,873 em longevidade. Com expectativa de vida local de 77,35 anos e população estimada pelo IBGE para 2016 em 2.977.216 habitantes, o município tem o maior PIB per capita entre as capitais brasileiras. Capital nacional que abriga os três poderes da República, Brasília é famosa pelo seu projeto arquitetônico desenvolvido por Lucio Costa e Oscar Niemeyer em pleno cerrado, tendo sida classificada de patrimônio cultural pela Unesco. Apesar de ser uma cidade administrativa, Brasília tem uma diversificada vida cultural e artística e promove tanto o turismo cívico, que visita órgãos governamentais e monumentos, quanto o ecoturismo, graças à riqueza natural do entorno. O calor que domina a região pede casas com piscina como esta da imagem acima, criada por Escritório 238 Arquitetura.

2. Florianópolis (SC)

A primeira capital brasileira do ranking de IDH da ONU é a festejada Florianópolis, mundialmente conhecida por suas 42 lindas praias distribuídas no continente e na ilha principal. Com uma população de 469.690 habitantes (estimativa do IBGE para 2015) e expectativa de vida de 77,35 anos, o município tem sua economia alicerçada na tecnologia da informação, no turismo e nos serviços. Florianópolis é conhecida por sua elevada qualidade de vida, constatada pelo terceiro lugar na relação do IDH, em que aparece com 0,847 na pontuação total e 0,800 para educação e 0,870 para renda. A vida na cidade, em especial em vilarejos como Santo Antonio de Lisboa e Ribeirão da Ilha, é bastante marcada pela história e pelas tradições locais que se manifestam na culinária, nas atividades pesqueiras e artesanais e na arquitetura colonial. O que não quer dizer que não se encontre lá ótimos exemplos de arquitetura moderna como este projeto da Mantovani e Rita Arquitetura.

4. Vitória (ES)

Dividindo o quarto lugar com Balneário Camboriú no ranking de IDH da ONU, Vitória é outra capital brasileira que se localiza em uma ilha, como Florianópolis. Com população de 363.140 habitantes (estimativa do IBGE para 2017) e expectativa de vida de 76,28 anos, o município conquistou a pontuação geral de 0,845, com 0,805 em educação, 0,876 em renda e 0,855 em longevidade. Em 2015, a mesma organização o considerou o segundo melhor município para se viver no Brasil. Segundo pesquisa feita em 2017 pela Consultoria Macroplan, a capital do Espírito Santo é a de melhor qualidade de vida na região Sudeste e tem o maior PIB per capita do Brasil. Entre as atrações naturais da cidade de 466 anos estão nove parques municipais e diversas praias, como a Praia de Camburi, com seis quilômetros de extensão. Na região do continente próxima à Vitória, pode-se encontrar lindas casas campestres, como esta projetada por Carlos Eduardo de Lacerda Arquitetura e Planejamento.

8. Curitiba (PR)

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Conhecida por seu clima frio devido à altitude, Curitiba é a terceira capital estadual no ranking da ONU, em décima posição e com índice total de 0,823 constituído pelos índices de educação (0,768), renda (0,850) e longevidade (0,855). O município tem uma população estimada pelo IBGE para 2016 de 1.893.997 habitantes e apresenta expectativa de vida de 76,3 anos. Fundada em 1693, a cidade foi um dos principais destinos brasileiros das ondas migratórias dos séculos XIX e XX, recebendo diversas etnias que constituem sua identidade. Curitiba é mundialmente conhecida por suas inovações urbanísticas e cuidados com o meio-ambiente. Em recente pesquisa da revista Forbes, foi citada como a terceira cidade mais sagaz do mundo, que são aquelas que se preocupam, de forma conjunta, em ser ecologicamente sustentáveis, com qualidade de vida, boa infraestrutura e dinamismo econômico. Serviços, comércio e indústria são as principais atividades econômicas de Curitiba, que também tem interessante vida cultural e noturna, destacando-se entre os equipamentos culturais o Museu Oscar Niemeyer e entre os eventos de mesma natureza o Festival de Teatro de Curitiba. A arquitetura faz parte dos interesses da cidade, seja a histórica ou a contemporânea, da qual esta casa projetada pelo Arqbox pode ser um exemplo.

6. Niterói (RJ)

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Com população estimada de 499.479 habitantes pelo IBGE em 2016 e expectativa de vida de 76,23 anos, Niterói tem o sétimo IDH entre os municípios brasileiros e o maior do Estado do Rio de Janeiro. O índice total é 0,837 e resulta dos índices de educação (0,773), renda (0,887) e longevidade (0,854). Segundo dados do IBGE de 2010, a cidade litorânea de 443 anos tem a maior renda per capita domiciliar do Brasil. Turismo, comércio e serviços são as principais atividades econômicas. Entre as suas atrações estão os muitos locais históricos, como fortes, fortalezas e vilarejos, e os centros culturais modernos, como o Museu de Arte Contemporânea e a Fundação Oscar Niemeyer,  além das praias oceânicas, às quais se somam atrações naturais como pedras e parques nacionais e estaduais. Se a arquitetura histórica marca presença em Niterói, as edificações modernas também são vistas em equipamentos públicos e residências, como este projeto de Amanda Miranda Arquitetura.

1. São Caetano do Sul (SP)

São Caetano do Sul, a primeira colocada no ranking da ONU de cidades brasileiras com mais alto IDH (0,862), fica pertinho da maior e mais cara cidade brasileira, São Paulo, assim como das vizinhas Santo André e São Bernardo, com as quais está intensamente conurbada. Totalmente urbana e com uma população de 158.825 mil habitantes, estimada pelo IBGE para 2016, o município tem também o 48° maior PIB brasileiro e tem uma expectativa de vida de 78,2 anos (IDH 0, 887).  Nos quesitos educação e renda, o desempenho do IDH também são elevados, respectivamente 0,811 e 0,891. A economia de São Caetano do Sul, como todas as cidades do ABC paulista, é marcada pelo comércio e pela indústria, em especial a automobilística. Mas a cidade respira a natureza em seus sete parques municipais. O escritório Dunker Koch Arquitetura está sediado no município e realiza projetos como este, cuja fachada vista acima privilegia a pedra e a madeira.

10. Valinhos (SP)

O município de Valinhos, também no Estado de São Paulo, na Região Metropolitana de Campinas, está em 12° lugar no ranking da ONU com um índice total de 0,819. Esse índice engloba os índices de educação (0,763), renda (0,848) e longevidade (0,850. A cidade tem uma população de 122.163 habitantes, cuja expectativa de vida é de 76,01 anos. Fundado há 121 anos, o município tem como principais atividades econômicas os serviços, a indústria, a agropecuária e, mais recentemente, o agroturismo. Terra natal do cantor e compositor Adoniran Barbosa, Valinhos é também conhecida pelas belezas naturais como cascatas e matas nativas. Apesar da atmosfera rural, a cidade apresenta casas elegantes como esta projetada por Eustáquio Leite Arquitetura.

5. Santos (SP)

Uma das mais antigas cidades do país e a maior cidade do litoral palista, Santos abriga o maior porto da América Latina e tem nele, no turismo, na pesca e no comércio a sua dinâmica econômica. Com uma população de 419.400 habitantes (IBGE 2010) e expectativa de vida de 76,13 anos, o município alcançou o índice de IDH total de 0,840, com índices de 0,807 para educação, 0,861 para renda e 0,852 para longevidade. A cidade conta com sete quilômetros de praia com projeto paisagístico em que se sobressaem as palmeiras e as amendoeiras e também com uma vida noturna expressiva, com restaurantes, teatros e outros eventos artísticos e culturais. Também detém uma história de 471 anos, que resultou em equipamentos histórico-culturais como o Museu do Café. Na região próxima a Santos, podem ser encontradas casas como a deste projeto de Cristina Ferraz Arquitetura.

9. Jundiaí (SP)

Tendo como paisagem a Serra do Japi, reserva ambiental que é uma das grandes áreas da Mata Atlântica nativa, Jundiaí se localiza a uma altitude de 762 metros no interior do Estado de São Paulo, a apenas 57 km da capital paulista. Com uma população de 409.497 habitantes segundo o Censo do IBGE de 2017 e expectativa de vida de 76,94 anos, o município está em 11° lugar no ranking de IDH da ONU com um total de 0,822, englobados aí o índice de educação (0,768), renda (0,834) e longevidade (0,866). Segundo pesquisa de 2013 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Jundiaí é a nona cidade do Brasil com maior qualidade de vida. Fundado há 361 anos, o município fica em uma região próspera do Estado e tem mais de 23 mil estabelecimentos nos setores de serviços, comércio, indústria e agropecuária. Na área rural, a cidade conta com um circuito de adegas no seu roteiro turístico rural. Ela também apresenta muitos equipamentos culturais, incluindo 11 museus, além de 12 parques ou jardins botânicos. E também tem projetos arquitetônicos de tirar o fôlego como esta casa em um condomínio realizada por Aresto Arquitetura.

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